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Reconhecimento de armas com Inteligência Artificial

Reconhecimento de armas com Inteligência Artificial

Nesse artigo demonstro um exemplo simples e eficiente para reconhecimento de armas, em punho ou não.

O avião foi criado como meio de transporte, daí virou veículo de guerra. Tomando esse exemplo, sou contra a utilização de sistemas de reconhecimento facial para a população, uma vez que esse sistema já foi concebido com o intuito de oprimir seu povo. Não fosse isso, poderíamos utilizá-lo para identificar cidadãos que eventualmente apresentem um problema de saúde na rua, ou em um acidente, de forma a prestar o socorro de forma ágil, inclusive já sabendo o tipo sanguíneo a partir da base de dados do estado. Porém, apesar das possibilidades benéficas de uso, um governo mal intencionado poderá utilizar o recurso da mesma forma que uma determinada ditadura o faz, o que não é nada compatível com um sistema político democrático.

Reconhecimento facial - ainda assim é aplicável?

Claro que sim. E poderíamos fazer isso internamente. Temos pessoal e expertise o suficiente para implementarmos um sistema de reconhecimento facial, mas não deveríamos fazê-lo para identificar cidadãos de bem e sim para identificar bandidos. Tem antecedentes criminais? Vai para as bases dos poderes policiais. E diria mais; O estado poderia fornecer um sistema com taxa administrativa para comércios, assim um sistema de câmeras poderia alertar a loja e a segurança sobre os riscos em potencial relacionados aos visitantes da loja. Isso serviria tanto para protege a loja quanto proteger os clientes, pois os seguranças teriam condições de monitorar os riscos com maior tranquilidade. Adicionalmente, o reconhecimento de armas pode indicar o momento de acionar a polícia.

Qual a complexidade de implementar um sistema de reconhecimento facial?

Já escrevi alguns artigos de reconhecimento facial e, utilizando models já seria bom o suficiente. Além disso, temos condições de treinar nossos próprios models e criar os sistemas de integração com as bases das polícias, não existe razão para se comprar nenhum sistema desses, além de que isso fomentaria o mercado interno nessa área ainda não muito explorada. Mais uma vez; temos pessoal suficiente para um projeto assim, só não é tão difundido como aplicativos de celular.

Reconhecimento de armas

Quanto ao reconhecimento de armas, basta treinar classificações do mesmo modo que expliquei nesse outro artigo. E me baseei nesse simples modelo para implementar o material disponível nesse artigo, de forma que nem disporei código aqui.

Perceba que nesse simples exemplo, já foi possível chegar a uma ótima precisão em alguns minutos de treinamento. Imagine uma VGGNet completa?

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Parece muito ruim? Assista ao vídeo.

Como seria aplicável

Não basta fazer o reconhecimento, precisa ser aplicável, certo?

Imagine sistemas de câmeras distribuídos por região e uma central de monitoramento. Essa central sabe a que local a câmera pertence, de modo que é totalmente localizável. Se ocorrer um evento com armas, os agentes de monitoramento do sistema podem solicitar imediatamente uma viatura ao local para apreensão. Isso inibe que vagabundos desfilem com armas na ausência da polícia. Além disso, suponhamos que exista a base de reconhecimento facial para bandidos; bastaria então que, ao identificar a arma, fosse feito o reconhecimento facial. Caso o elemento ainda não esteja na base da polícia, cadastra-se automaticamente como suspeito_n, onde "n" se refere ao número do elemento desconhecido, até que ele seja preso e devidamente cadastrado.

Outro recurso que se poderia implementar é o tracking, de modo a associar a direção que o bandido está caminhando e montar uma timeline de seu trajeto para localizá-lo ou acompanhar suas ações. Ainda, é comum no Rio de Janeiro ver esses elementos passeando de carro, daí um LPR (Licence Plate Recognition) ajudaria a identificar o proprietário do carro, ou se o carro foi roubado/furtado.

Drones de ataque

O governo atual foi a Israel em busca de drones aéreos. Leva um pouco de tempo para desenvolver esse tipo de produto cuja tolerância a falhas deve tender a 0. Mas tanto drones aéreos como terrestres podem sem desenvolvidos internamente, não são robôs da Dynamics Robots, são muito, mas muito mais simples do que isto.  Introdutoriamente, fiz uma mira eletrônica que mira na testa, com materiais extremamente simples e de baixa precisão. Ainda assim, funcionando bem. Tudo é questão de desenvolvimento, projeto no qual estou me empenhando, somado a outros fatores, incluindo o reconhecimento de armas.

Vídeo

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O reconhecimento de armas pode ser aplicado a um vídeo, a uma câmera IP, a uma webcam, à câmera do smartphone ou a uma imagem. No caso, estou utilizando imagens para fazer o teste e explicar o funcionamento, mas o procedimento para outras fontes é exatamente a mesma. Os demais recursos periféricos implementáveis dependem exclusivamente de desenvolvimento, sem surpresas nem obstáculos a transpor.

Enfim, gente burra com boa vontade é tão nocivo quanto gente astuta com má intenção, tomara comecem a adotar a estratégia de se juntar a especialistas em assuntos que pretendam dar atenção e larguem seu ego de lado, se realmente estão pensando no país.

O vídeo está disponível no canal DobitAoByteBrasil no Youtube. Se inscreva, deixe seu like e clique no sininho para receber notificações. Até a próxima!

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Nome do Autor

Djames Suhanko

Autor do blog "Do bit Ao Byte / Manual do Maker".

Viciado em embarcados desde 2006.
LinuxUser 158.760, desde 1997.