Manual
do
Maker
.
com
"Repararam" que "Do bit Ao Byte" virou "Manual do Maker"? Bem, tem várias razões para isso.
Lá na década de 90, tive a oportunidade de iniciar a escrita de artigos para o (até então) Linux.trix.net, que era a Linux in Brazil, que depois passou a ser br-linux.org, do Augusto Campos, uma excelente pessoa, mas que infelizmente não pude conhecer pessoalmente.
O site do Augusto ficou parado por um tempo, mas ele retomou as atividades recentemente, o que voltou a preencher meu coração.
Agora ele está na mastodon e você tem a oportunidade de segui-lo também por lá.
A história do blog tem mais raízes do que esse apanhando, utilizado para falar sobre o domínio em si.
Do bit Ao Byte foi criado em 2013. Antes, era suhanko.com e antes era suhanko.wordpress.com. Na época em que o blog foi criado, eu trabalhava em uma empresa "X" e em uma conversa informal com os amigos de trabalho (amigos mesmo, porque temos contato até os dias de hoje), o Lucas Maier sugeriu criar um domínio para escrever sobre tecnologia. Na brincadeira, surgiu a ideia:
"Tem que ser algo que explique detalhes do bit ao byte" - Pronto. Nasceu o domínio!
Porém, ao longo dos anos me deparei com pesquisas no google como "do bite ao bite" e todas as variações que vocês forem capazes de imaginar. Logo, o acesso direto ao domínio ficara por conta dos mais entendido em tecnologia, o que é péssimo para quem está aprendendo e não tem intimidade com a nomenclatura das unidades.
Passaram-se muitos anos e o blog passou dos 1.000 artigos publicados. Já insatisfeito demais com o Wordpress, havia deixado o blog parado por um tempo, até decidir o que fazer. Os acessos continuaram sendo muitos; TCCs referenciando conteúdo, palestras e relacionamentos se mantiveram constantes.
No ano de 2023 (o ano desse artigo que escrevo agora), decidi fazer um site do zero, sem medo dos possíveis e danosos erros; ou seria bom, ou concluiria minha decisão de parar de escrever. Bem, o novo site tem um visual de "primeiro site", e é. É meu primeiro site, feito do zero, usando Strapi como CMS headless, Gatsby e React. Aprendi tudo em 3 meses (nos intervalos fora do horário de trabalho) e publiquei, sem vergonha, porque é assim que se começa - nunca tenha vergonha de mostrar seus primeiros resultados, pois é uma motivação pessoal. Não importa o que os outros pensem.
O site ficou satisfatoriamente rápido, muito além do que eu esperava. Isso me deu motivação para escrever novos artigos, então recorri aos parceiros para dar continuidade à produção de conteúdo de qualidade.
Por isso que quando recomendo a compra de materiais com nossos parceiros, é uma indicação sincera; eles investem na produção de conteúdo, ainda que tenham seus próprios blogs.
Nunca cobrei por um artigo. Todo o material produzido no blog é sem fins lucrativos. Os parceiros fornecem o material, eu escrevo gratuitamente. Temos diversos parceiros, como pode ser visto nos artigos. Tentei por algumas vezes colocar a propaganda do google, mas deixa o site mais lento, polui e incomoda. O que gera não paga as despesas do site.
E quando há movimentação financeira: Se não há ganho, há custos. Da minha parte, investi durante mais de uma década a quantia de aproximadamente 22 dólares/mês para mantenimento do blog. Muitos materiais vieram de parceiros da China, mas alguns desses materiais acabaram caindo na receita e tive que pagar impostos. Outros materiais que não estavam disponíveis em parceiros foram adquiridos aleatoriamente. No momento atual tenho um custo de aproximadamente 40 dólares/mês. No momento em que não for mais adequado (ou possível) subsidiar os custos, paro com a publicação de artigos, porque para mim o blog é um hobby e escrever conteúdo técnico é um ato puramente altruísta da minha parte. Deixando claro, é um prazer escrever, ainda mais quando vejo frutos.
Bem, não sou um especialista em embarcados. Talvez eu conheça um ou dois que o sejam, mas o que vocês encontrarão aos montes por aí são produtores de conteúdo satisfazendo o próprio ego, teorizando loucamente, mas na prática, a história é outra; sem grandes feitos materiais, restam apenas os cantos dos bardos.
Meu trabalho nada tem a ver com embarcados, não é de onde tiro meu sustento. De qualquer forma, o material que produzo é baseado em testes empíricos. Algumas vezes com conceitos parcos, outras vezes ricos em conceitos, principalmente em programação, matemática e estatística. Resumidamente, o que você vê no blog é real, testado e não tem base em nenhum outro artigo que exista, até porque eu não pesquiso e não vejo material alheio para não influenciar a minha criação de conteúdo. Mas de onde vem o conhecimento então?
Não nasce da terra, isso é certeza. Normalmente compro livros específicos sobre temas essenciais, da língua inglesa. Em alguns casos, livros impressos. Em outros, para Kindle.
E como sei que tem material ruim se não leio artigos alheios? - Bem, com o tempo eu passo a pesquisar a indexação nos buscadores. Quando vejo algo que parece semelhante, eu clico para ver se não é kibe. Algumas vezes é, outras vezes, claramente não. E tem muita gente escrevendo sobre a mesma coisa, além de que muita coisa é inevitavelmente semelhante.
Quando havia concluído o novo site, de fato decidi que precisaria de um domínio que fosse mais fácil de memorizar. Comecei procurando por domínios que pudessem manter o logo "bB", mas depois de muita pesquisa, acabei optando por variar o nome e modificar o logo. Então fui escolhendo palavras aleatoriamente, até que cheguei à conclusão de que o nome deveria ter "maker". E entre todas as consultas de domínio que fiz, encontrei o manualdomaker.com. Na hora fiquei feliz! Um nome legal. Mas claro, eu não sou um gênio e o nome já havia semelhantes; é o caso do livro do ilustríssimo Newton Braga, "Manual Maker". Nome também kibado por outro autor que agora não me recordo o nome, mas vi de passagem em alguma rede social; mas com certeza aparecerão outros. Sabe aquela mágica que acontece quando você compra um produto online e começam a aparecer promoções melhores? Pois é, depois que registrei o domínio, vi o quão comum era o nome. Mas aí já era.
Manual do Maker já foi kibado também no instagram, onde continuo como @dobitaobyte. Mas no final é um ótimo sinal. E convenhamos que a semelhança ou igualdade nos nomes acaba sendo inevitável, já que existe uma limitação dentro de cada bolha. Assim sendo, continuo prezando pela identificação pelo conteúdo, que tenho certeza ser algo em um formato único, que identifica o autor pelo texto, não pela "etiqueta" associada.
E aproveitando o novo site, resolvi escrever também algumas ferramentas, como gerador da matriz do Arduino UNO R4, a identificação de resistores e o conversor RGB. Não viu nenhuma delas ainda? O Acesso está somente na página de entrada, clicando no ícone toolbox, no canto direito superior do corpo. Conforme for tendo ideias, criarei novas ferramentas.
Além dessas ferramentas, ainda tem os programas EasyMaker Animation Studio e o EasyMaker Image Suite. Procure por easymaker na caixa de Busca rápida. Todos os programas, criados por mim.
No blog antigo havia muitas categorias. Algumas vezes havia conflito, pois onde seria ideal alocar um artigo? Distribuí-lo em múltiplas categorias simplesmente traria uma descaracterização do conteúdo, dificultando buscas. A caixa de pesquisa também era uma droga, ao meu ver. Esse padrão web utilizado pela maioria dos sites não é rápida e muitas vezes imprecisas. Bem, criei um buscador que tem mais a identidade que eu esperava em um buscador. O que é importa é o tema em foco e, convenhamos, com mais de 1.030 artigos, não tem como não achar uma referência pela palavra chave. Com isso, tornei "genérico" tudo o que não é exatamente "popular".
Em relação à nova categoria, incluí a categoria WEB, que assim que tiver vontade, descreverei o processo de criação de um site sem ser especialista - que foi o meu caso; saí do zero ao site, seguindo minimamente os requisitos básicos. Vamos ver os frutos disso e, não havendo frutos, troco a categoria.
Não pretendo me fazer aparecer usando o blog como alavanca. Minhas especialidades e meu trabalho não são divulgados. Inclusive, o que faço atualmente nos últimos anos é um segredo que não quero revelar (por segurança e tranquilidade). Mas como materiais de TCC precisam referenciar o autor e notei alguns TCCs usando o nome de outras pessoas como autor em artigos que eu produzi, resolvi adicionar um card com alguma informação de autor ao final do artigo. Acho que isso basta para auxiliar com a referência nos TCCs.
Espero que o conteúdo continue atendendo aos milhares de usuários mensais que acessam esse humilde blog e que o conhecimento não pare de se distribuir - preferencialmente, citando a fonte, assim como faço quando pesquiso algo sobre um tema e acaba sendo um artigo de suma importância.
Muito obrigado a todos que acessam o site e o fidelizam de tal forma que ainda vejo em pesquisas "home do dobitaobyte" e coisas do tipo.
Autor do blog "Do bit Ao Byte / Manual do Maker".
Viciado em embarcados desde 2006.
LinuxUser 158.760, desde 1997.